A explosão da quantidade de piscinas privadas alcança o setor de econômicos
Basta um sobrevoo virtual pelos extremos de qualquer cidade brasileira para notar as desigualdades socioeconômicas expressas na configuração da malha urbana, na arborização e na infraestrutura dos bairros. A piscina também pode ser um medidor da desigualdade em localidades quentes, pois os bairros com maior concentração de renda por habitante costumam ter mais piscinas.
Os valores para a construção desse equipamento são, obviamente, o fator que cria disparidades, pois, de acordo com o Habitissimo, o preço médio para a construção de uma piscina é de R$ 26.922. As piscinas públicas, como as oferecidas pelo SESC, têm a capacidade de atender a população que não possui uma em sua própria residência, no entanto uma nova realidade já é prevista em empreendimentos Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela.
Os produtos econômicos passaram por transformações nos últimos anos e, além do projeto paisagístico estar sempre presente, as piscinas tornaram-se comuns, o que era raridade há cerca de cinco anos! A prova disso é que todos os empreendimentos da Vibra anunciados no Apto têm piscina, boa parte dos lançamentos verticais da MRV, entre outros exemplos.
Apesar de piscinas não serem elementos essenciais para a vida humana, essa tendência contribui de maneira significativa para a qualidade de vida das pessoas, além de serem um elemento no qual o comprador vê real benefício para a taxa de condomínio, um dos grandes entraves para moradores de casas que pensam em mudar para residenciais econômicos.