O primeiro Distrito de Baixa Emissão do Brasil
A Prefeitura do Rio de Janeiro está lançando o Distrito de Baixa Emissão, o primeiro do Brasil, para contribuir com a redução de emissões de gases de efeito estufa. Num compromisso com o C40, o objetivo é implantá-lo até 2030, em uma área de pouco mais de 2 km², no centro da cidade, entre as Avenidas Beira Mar e Marechal Floriano.
A implantação do Distrito faz parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática da Cidade do Rio de Janeiro (PDS), uma iniciativa que engloba o Programa Reviver Centro, para promover a melhoria dos espaços públicos. Além da redução nas emissões, as ações também incluem implantação de ciclovias, aumento de áreas verdes e projetos educativos para engajamento da população.
Ainda que exista uma discussão necessária sobre a efetividade da responsabilização da ação individual, em vez da cobrança de grandes empresas pelos danos globais, os meios mais conhecidos de redução da emissão de carbono se dão através dos mecanismos para compensar os impactos individuais ⏤ por meio das ações mais amplas nas cidades, das calculadoras da pegada de carbono ou por meio da compra de créditos de carbono.
O fato é que, dentro do setor imobiliário, iniciativas que partem da arquitetura sustentável já se destacam no mercado. Construções mais sustentáveis, por exemplo, contribuem diretamente com a redução da emissão de carbono com práticas como a gestão de resíduos por meio da coleta seletiva. É o caso do empreendimento Amaro, da Tegra, que, além de contar com plantas inteligentes em todas as unidades, ainda incentiva a reciclagem do lixo descartado.
A construção civil é responsável por 38% de todas as emissões de CO₂ relacionadas à energia. Por esse motivo, ações como projetos arquitetônicos com contêineres reaproveitados, o uso de madeiras engenheiradas e, até mesmo, construções a seco podem contribuir cada vez mais com a geração de distritos capazes de melhorar a qualidade do ar e a saúde da população.