Moradias de curta a longa permanência para refugiados
Crises humanitárias, guerras causadas por conflitos políticos e desastres ambientais afetam diretamente a questão da moradia, exigindo soluções inteligentes. Para atender às necessidades imediatas dos sobreviventes do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria, por exemplo, o Catar irá enviar as moradias temporárias utilizadas na Copa do Mundo de 2022.
No entanto, lidar com esses momentos de tensão está longe de ser responsabilidade única dos países afetados. As cidades que fazem limite com países em crise, ou que possuem algum acesso direto ⏤ aéreo, marítimo ou terrestre ⏤ também precisam de planos bem-estruturados.
O município de Guarulhos, que é o principal meio de entrada dos refugiados na grande São Paulo, por exemplo, já oferece algumas soluções imediatas para amenizar as questões da falta de moradia entre esses grupos. Para ampliar ainda mais a oferta de vagas imediatas, a terceira residência transitória está em fase de execução.
Até mesmo organizações privadas de todo o mundo têm se engajado na causa. O Airbnb intensificou a sua rede de conexões no ano de 2022, auxiliando mais de 140 mil pessoas na busca por moradias temporárias e gratuitas em todo o mundo.
A empresa de soluções imobiliárias CASAFARI, sediada em Portugal, criou uma plataforma de habitação para refugiados que vai além. Por lá, ucranianos conseguem encontrar abrigo para curta permanência e habitações para médio e longo prazos em diferentes países. O processo funciona por meio de uma rede de consultores imobiliários voluntários que conectam as pessoas aos imóveis, facilitando a experiência de quem procura recomeçar a vida.
Estabelecendo redes de conexões, projetando novas estruturas ou adaptando edifícios existentes, por meio de parcerias com organizações humanitárias, é possível contribuir com o oferecimento de moradias seguras e habitáveis para todos.