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Gamificação: por mais interação e aprendizado

Foto da autora Giovana Costa

Já conhecemos o metaverso, o sistema BIM e, até mesmo, os gêmeos digitais, novidades tecnológicas que formam a síntese perfeita entre a imaginação e a realização de grandes projetos possibilitados pelo meio digital. Os jogos on-line, por exemplo, são inovações que trazem novas possibilidades na palma da mão. Você já pensou em ampliar seus conhecimentos com um aplicativo, utilizando seu próprio smartphone?

Recentemente, a gamificação urbana se destacou e chamou a atenção como uma oportunidade de estímulo sensorial das interações do usuário com os espaços urbanos. O conceito nada mais é do que a aplicação de elementos do jogo a outras atividades da vida real. Em Pokémon Go, por exemplo, a experiência lúdica com realidade aumentada e rastreamento de localização virou febre e estimulou as pessoas a redescobrir suas cidades.

Mão segura um celular para representar a gamificação, um recurso que está ganhando a atenção de diversos mercados.
Em aplicativos, softwares ou plataformas, a gamificação já está entre nós. Fonte: Unsplash

Em 2021, a plataforma Imobplay foi utilizada como recurso de gamificação para ensinar corretores, gerentes e imobiliárias sobre o setor imobiliário. Criada pela empresa Play2Sell em uma parceria com a Imovelweb, trouxe a oportunidade de aprender e testar conhecimentos no ambiente digital. A partir de e-books educativos, treinamentos e atividades, gamificadas por meio de integrações com CRMs, forneceu prêmios em dinheiro de até R$ 10 mil.

Felipe dos Santos, economista e empreendedor, atua com tecnologia no mercado imobiliário desde 2001 e concedeu uma entrevista exclusiva para o Blueprint. Ele é cofundador e CEO da Play2sell, criada em 2018, após Felipe morar por um tempo no Vale do Silício, onde conheceu o Duolingo, um aplicativo de idiomas que o inspirou a utilizar a gamificação para a capacitação de corretores e, assim, melhorar a experiência de compra.

“Um dos grandes desafios da gamificação no Brasil seria reconhecer o jogo como um design humano, que pode transformar completamente a dinâmica de trabalho… Não é uma tendência, faz parte da natureza humana, a vida é um jogo, tudo é um jogo. Nós somos muito mais estimulados por estas brincadeiras e esta competição saudável.", explica Felipe.

Após a avaliação de US$ 6,8 bilhões em 2018, o mercado de gamificação ainda pode movimentar cerca de US$ 40 bilhões (em inglês) em investimentos nos próximos três anos, de acordo com a pesquisa do ReportLinker. Quais outras inovações podem ser imaginadas e inseridas na prática no meio virtual? Estamos ansiosos para descobrir!

Foto da autora Giovana Costa
Jornalista entusiasta do audiovisual e editora com foco em SEO. Cobre o mercado imobiliário com foco nas inovações e nas novidades que transformam o setor (e o mundo).
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