O metaverso pode ser o futuro do mercado imobiliário?
No mundo digital, sabemos que não existem limites a serem explorados; essas inúmeras possibilidades podem ser observadas principalmente no metaverso, um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista que já vem sendo explorado por diversas empresas como a Meta (dona do Facebook) e a Microsoft. Por se tratar de um espaço fictício onde qualquer coisa pode ser feita e inventada, tudo pode ser criado ou comercializado, fazendo com que essa realidade seja cada vez mais "palpável" até mesmo para o mercado imobiliário.
A infinidade de oportunidades fez com que o mercado imobiliário no metaverso se tornasse uma realidade, prevendo um boom imobiliário em 2022. Assim, terrenos, casas e edifícios virtuais podem ser comercializados por milhares de dólares, aumentando a especulação imobiliária virtual e desencadeando uma compra desenfreada, cenário que já pode ser confirmado com a venda do terreno pelo valor recorde de R$ 13 milhões. E apesar de parecer absurdo investir tão alto em um espaço virtual, diversas comercializações podem acontecer.
O mercado imobiliário também poderia utilizar o ambiente virtual para lançar projetos reais, assim compradores reais poderiam vivenciar o empreendimento através de seus avatares no mundo virtual. Além disso, compradores virtuais (controlados por pessoas reais) poderiam adquirir versões daqueles apartamentos no metaverso, funcionando como uma espécie de venda dupla de um único empreendimento.
Mesmo que a comercialização de imóveis no mundo digital pareça algo novo, em 2007 a Tecnisa já era a primeira incorporadora brasileira a interagir através do metaverso, no qual apartamentos eram comercializados pelo Second Life, ambiente virtual onde a vida real era simulada. Então, por que o mercado não pode tirar proveito e começar a investir em um mundo “não tangível”? Afinal, pesquisas apontam que o metaverso possui uma oportunidade de mercado de até 800 bilhões de dólares (em inglês).