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Proptechs e a revolução na análise de dados

gráfico retratando a evolução da quantidade de proptechs no Brasil.
Foto da autora Thainá Neves

A exemplo de dois unicórnios brasileiros, Loft e Quinto Andar, no mercado imobiliário, as proptechs são as novas queridinhas. Isso porque veem a tecnologia como ferramenta para resolução de problemas do setor imobiliário e são consideradas grandes oportunidades (em inglês).

Ao falar em tecnologia, não é apenas sobre a gestão e o comércio de propriedades no formato de comércio eletrônico, com uma vitrine virtual de imóveis; há muito mais nos bastidores. As proptechs se baseiam na análise de dados para identificação de potencialidades e necessidades, resultando em significativa melhora na precisão dos processos, redução de riscos e, até mesmo, maior transparência para o investidor (em inglês).

 gráfico retratando a evolução da quantidade de proptechs no Brasil.
É significativo o aumento do número de proptechs abertas no Brasil, comparando especialmente os últimos dez anos. Fonte: Distrito Proptech Report

Boa parte das proptechs brasileiras está voltada à jornada de aquisição, e, no mapeamento feito pela Terracotta Ventures no ano de 2020, essa modalidade representava a maior porcentagem de empresas. Atualmente, as proptechs que auxiliam o comprador neste caminho equivalem a 31,8% da quantidade total, ficando atrás apenas das gestoras de propriedades em uso, que totalizam 34,6%.

Há os “Ubers da moradia”, como a Yuca, a Kasa e a Housi, que apresentam um novo conceito de aluguel por assinatura, focando na experiência de moradia sem a necessidade de contratos por períodos longos. Já a Kzas e a Arbo auxiliam na compra e na venda de imóveis. O Apto também é uma proptech, tendo um público nichado à procura de apartamentos novos. Além do olhar atento para a geração e a gestão de leads, são desenvolvidas, a todo tempo, inúmeras soluções e estratégias para que a jornada do cliente seja descomplicada.

De acordo com o Distrito Proptech Report 2020, um estudo realizado pela Distrito, “não há mais espaço para teatro de inovação.” A movimentação das empresas na busca tecnológica pode ser necessária para não perder espaço, no entanto, banalizar as soluções digitais e ofertá-las como resposta para todos os problemas não é o que irá alavancar o mercado imobiliário. Antes, é preciso conhecer o seu negócio, entender o público e as possibilidades de inovação nas soluções existentes.

Foto da autora Thainá Neves
Arquiteta dedicada á pesquisa desde o inicio de sua formação, sempre atenta ao que surge de melhor para a criação de cidades mais sustentáveis.
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