“Ubers da moradia” estão entre nós
Você já deve ter ouvido alguém falar “Uber do aluguel”, “Uber das academias”, etc. Isso acontece, porque o Uber se tornou um nome referência para a categoria de marketplaces. Agora estão chegando os “Ubers da moradia”.
A Yuca, começou a operar focando em prédios inteiros por meio de parcerias com incorporadoras e fazendo o retrofit de imóveis comerciais, uma solução bastante falada em 2020.
A Housi, que nasceu dentro da Vitacon, já fez até IPO. Tem a Kasa. Tem a JFL do filho do Jorge Paulo Lemann, também conhecido como o homem mais rico do Brasil. Tem a Luggo da MRV. Tem a Uliving, focada em universitários, assim como a Share Student Living, da Mitre, que fez IPO em 2020. Tem a Amora, que também aposta no retrofit. E vem mais por aí.
Ao apresentar suas ideias a investidores, a maior parte das empresas citam o sucesso da chinesa Ziroom, que já tem mais de um milhão de apartamentos sob gestão. Entretanto, nenhuma empresa cita o WeLive, um dos primeiros “ubers da moradia”, que não está com a vida fácil. Nem sua empresa-mãe, o WeWork.
Segundo o IBGE, a expectativa de vida no Brasil das mulheres é de 80 anos e dos homens é de 73 anos. Será que o futuro é pagar aluguel por cerca de 50 anos da nossa vida?