Retrofit entra em cena no mercado imobiliário
Instalações antiquadas e obsoletas em relação às atuais normas de construção, como a norma NBR 15.575, por exemplo, geram manutenções muito caras e até mesmo alto risco e pouca segurança.
Dessa forma, construtoras garantem a qualidade da revitalização de um empreendimento transformando-o num moderno residencial com unidades equipadas com sistemas de automação e tecnologias sustentáveis.
Revitalizado para venda a moradores e para aluguel de curta ou longa permanência a investidores, o retrofit Residence Jacques Pilon, antigo edifício Irradiação, construído na década de 1940, teve sua estrutura interna transformada. Atualmente, comporta 161 apartamentos, com áreas de 20 m² e 41 m², já equipados e mobiliados, com serviços pay per use, lazer na cobertura e espaço fitness. Além disso, venceu a 26ª edição do Master Imobiliário, na categoria Empreendimento – Retrofit.
Além de representar a importância da revitalização e da transformação dos centros das cidades, os retrofits também atraem um público muito diverso por causa da valorização que agregam aos imóveis. Recentemente, a gestora RBR investiu US$ 10,5 milhões em 21 apartamentos de três prédios nos bairros de Fort Greene, Cobble Hill e Clinton Hill, em Nova Iorque, utilizando o método retrofit com o objetivo de elevar em um terço o preço dos aluguéis.
Em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, existem poucos bons terrenos disponíveis e restritas leis de proteção de patrimônio, por isso, o retrofit tem se tornado uma possibilidade promissora, como o Rio By Yoo e o VN Alameda Campinas, por exemplo. Estima-se que, por causa da pandemia de coronavírus, muitos prédios comerciais possam ser readequados para uso residencial, a fim de equilibrar a oferta de escritórios com apartamentos bem localizados.