O financiamento do Itaú e o crédito imobiliário no Brasil
A evolução do crédito imobiliário brasileiro tem tudo a ver com o surgimento de novos programas de financiamento imobiliário, tanto que passou de 1,5% para quase 10% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) entre 2003 e 2018. No entanto, visto que esse índice ultrapassa 50% em países como Alemanha e Canadá, ainda há muito a ser explorado.
Devido ao tempo dos financiamentos, geralmente longos, o crédito imobiliário é bastante sensível aos encargos, mas as mudanças nas taxas de juros abriram caminhos. O Itaú inovou com uma linha de financiamento imobiliário composta pela junção de taxa fixa e uma taxa equivalente ao rendimento da poupança, sistema vantajoso em momentos nos quais a taxa Selic está em baixa.
Além disso, conta com um limitador, garantindo que a junção das duas taxas não ultrapasse 10,16%, mesmo em cenários nos quais o rendimento da poupança alcança o percentual máximo.
Para os especialistas, o financiamento a médio e curto prazos pode ser a maneira mais segura de utilizar essa modalidade; no entanto, o comprador pode financiar com entrada mínima de 10% e pagar os outros 90% do valor em até 30 anos.