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O financiamento do Itaú e o crédito imobiliário no Brasil

Gráfico retratando a participação do crédito imobiliário no PIB no ano de 2017. Em primeiro lugar está a Alemanha, seguida pelo Canadá e Reino Unido.
Foto da autora Thainá Neves

A evolução do crédito imobiliário brasileiro tem tudo a ver com o surgimento de novos programas de financiamento imobiliário, tanto que passou de 1,5% para quase 10% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) entre 2003 e 2018. No entanto, visto que esse índice ultrapassa 50% em países como Alemanha e Canadá, ainda há muito a ser explorado.

Gráfico retratando a participação do crédito imobiliário no PIB no ano de 2017. Em primeiro lugar está a Alemanha, seguida pelo Canadá e Reino Unido.
Em 2017, o crédito imobiliário brasileiro representava 8,56% de participação no PIB. Fonte: Euromonitor Internacional, reproduzido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

Devido ao tempo dos financiamentos, geralmente longos, o crédito imobiliário é bastante sensível aos encargos, mas as mudanças nas taxas de juros abriram caminhos. O Itaú inovou com uma linha de financiamento imobiliário composta pela junção de taxa fixa e uma taxa equivalente ao rendimento da poupança, sistema vantajoso em momentos nos quais a taxa Selic está em baixa.

Tabela comparativa simulando financiamento de imóvel no valor de R$450 mil, com parcelas divididas em dez anos e entrada no valor de R$ 45 mil. Fonte: Itaú

Além disso, conta com um limitador, garantindo que a junção das duas taxas não ultrapasse 10,16%, mesmo em cenários nos quais o rendimento da poupança alcança o percentual máximo.

Para os especialistas, o financiamento a médio e curto prazos pode ser a maneira mais segura de utilizar essa modalidade; no entanto, o comprador pode financiar com entrada mínima de 10% e pagar os outros 90% do valor em até 30 anos.

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Foto da autora Thainá Neves
Arquiteta dedicada á pesquisa desde o inicio de sua formação, sempre atenta ao que surge de melhor para a criação de cidades mais sustentáveis.
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