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Desenho universal para o futuro da população brasileira

Foto da autora Thainá Neves

Para garantir o acesso de todos à moradia, a Lei de Acessibilidade decreta que as construtoras entreguem apartamentos totalmente adaptados e, mesmo que não exista essa solicitação por parte de nenhum comprador, 3% das unidades do projeto devem atender às regras de acessibilidade.

Portas com vão livre de 80 cm, corredores com largura mínima de 90 cm, barras de apoio no boxe, banheiros sem desnível, torneiras com acionamento por alavanca e sensor, ou mesmo tomadas com alturas adaptadas. Esses são alguns detalhes que promovem acessibilidade para o público PcD nos edifícios e também nos residenciais voltados para a população 60+.

Existem legislações que garantem a acessibilidade física no interior dos empreendimentos. Fonte: Jardim das Mangabeiras, no Apto

O Brasil tem mais de 17 milhões de pessoas com deficiência (PcD), e a quantidade de idosos, que já corresponde a mais de 10% da população, irá ultrapassar os 25% no ano de 2060. Esse cenário, certamente, reforça a importância da pauta acessibilidade e nos mostra que é preciso ir além, falando sobre cidades com desenho universal.

Uma rampa, por exemplo, não precisa ser apenas uma alternativa para determinado trajeto, mas pode ser o caminho principal. Dessa maneira, além de assegurar acessibilidade para quem apresenta limitações de locomoção, proporciona conforto para empurrar um carrinho de bebê ou mesmo puxar uma mala de viagem. 

O conceito de desenho universal garante espaços que são, desde o início, pensados para crianças, adultos e idosos nas mais diversas condições, promovendo uma equidade que não se limita ao interior dos empreendimentos.