Residenciais com acessibilidade para a população 60+
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2050, o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas. A previsão é que, em 2030, o número ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos. Até 2050, o País terá mais de 30% de idosos. Essa perspectiva também revela uma preocupação crucial em relação à falta de acesso e infraestrutura adequada.
O mercado imobiliário tem evoluído neste ponto. Aliado ao conceito aging in place (em inglês), representando a possibilidade de envelhecer com qualidade em uma moradia com infraestrutura adequada, o mercado garante mais inovações e possibilidades para este público. Recentemente, os empreendimentos têm se baseado em conceitos do residencial sênior living, que oferece serviços essenciais que garantem mais segurança e saúde para a longevidade.
Durante a pandemia, muitos idosos se depararam com a necessidade de reinventar seu relacionamento com a tecnologia. Alguns aumentaram o tempo de permanência nas redes sociais, enquanto outros aumentaram o hábito de comprar on-line. Assim, a moradia ganhou mais protagonismo e novas demandas em relação à acessibilidade ganharam atenção, como maçanetas, pisos, mobiliário e rampas.
Recentemente, o Programa Vida Longa, idealizado pelo Governo do Estado de São Paulo, ganhou novos avanços na sua construção. O projeto visa à construção de um condomínio fechado para idosos, no bairro Terra Nova, com 28 unidades habitacionais, voltado para idosos que vivem sozinhos, em situação de vulnerabilidade social.
Assim como promover a Lei de Acessibilidade, é essencial contar com uma infraestrutura adequada para os idosos. Estamos ansiosos para acompanhar o desenvolvimento do setor, com foco na população 60+, por meio de tecnologias verdadeiramente funcionais.