De Bitcoin a NFT, as inovações em uso no mercado imobiliário
O mundo digital está cada vez mais inserido no mercado imobiliário, uma parte devido às tecnologias que ajudaram no enfrentamento de 2020, mas não é só disso que estamos falando. A expansão desse universo vai muito além, desde NFTs até criptomoedas, essas “ferramentas” ganharam força e começaram a fazer parte de uma nova era do setor imobiliário.
Pode parecer algo meio distante, mas desde 2014 a Tecnisa já aceita o Bitcoin como meio de pagamento, em que limitava o recebimento de R$ 100 mil por operação para maior segurança. Outra incorporadora que aderiu à prática inovadora foi a Vitacon, que desde setembro de 2020 começou a aceitar a criptomoeda para quitação parcial ou total de seus imóveis.
A inserção do universo virtual nesse mercado fica cada vez mais expressiva e notória. Em abril deste ano, o bilionário do setor imobiliário americano, Rick Caruso, revelou que sua empresa, além de investir em Bitcoin, também começou a aceitar a moeda como pagamento (em inglês) de aluguel de suas propriedades. “Acreditamos que a criptomoeda veio para ficar”, disse Caruso.
Essa relação entre o virtual e o mundo das construções está atingindo níveis inimagináveis. Uma operação feita via NFT vendeu por US$ 500 mil o projeto da artista canadense Krista Kim, chamado de Mars House. A primeira casa digital vendida não foi feita para morar, mas sim para ser experimentada em realidade virtual.
Crescendo de forma impensável, o mundo digital veio para ficar. O mercado imobiliário não só tem a possibilidade, como já entrou nessa economia. Talvez essa seja a grande oportunidade de expansão do setor, afinal, o futuro imobiliário não necessariamente precisa ser palpável.