NFT tem futuro no mercado imobiliário
O mundo está super empolgado com NFT (Non-fungible tokens) após o Beeple, um artista digital, vender a peça abaixo por US$ 69 milhões! Mesmo colocando o hype de lado, há real possibilidade de uso no mercado imobiliário.
NFT é uma nova forma de comercializar ativos digitais, com o diferencial de garantir ao comprador a exclusividade de que aquela peça pertence somente a ele. Significa que agora você pode comprar uma arte digital e, pela primeira vez na internet, chamar ela de sua.
O Leonardo da Vinci poderia fazer a Monalisa no Photoshop e vender para você. Ainda assim, todos poderiam dar print, ter arquivos .jpg em resoluções horríveis ou .tiff com resoluções excelentes. Porém, todas seriam cópias da sua peça original.
Essa garantia de exclusividade é possível usando blockchain que registra com segurança que o Leonardo da Vinci vendeu a Monalisa para você. As vendas acontecem usando Ethereum, uma criptomoeda como o Bitcoin, porém com o diferencial de ter smart contracts embutida, e com isso, assim que a compra é realizada, o comprador recebe a arte (quase) imediatamente, evitando fraude.
Dessa forma, o New York Times já vendeu um artigo via NFT, o CEO do Twitter vendeu seu primeiro tweet e a NBA digitalizou e vendeu essa enterrada do Lebron por US$ 208 mil. Imagine que artes digitais poderão estar em quadros digitais na sua sala.
Olhando os exemplos acima, vemos que o mercado imobiliário tem possibilidades de entrar nessa economia. A Fundação Oscar Niemeyer poderia vender uns blueprints de seus projetos. Além disso, projetos assinados, como o Cyrela by Pininfarina e o Tonino Lamborghini Residences também tendem a ter seu público.