Condomínios horizontais econômicos com menor impacto ambiental
Há ótimos exemplos de condomínios horizontais econômicos espalhados pelo Brasil, mas o desafio agora é desenvolver processos controlados e com menor impacto ambiental. Segundo a Construtech Mighty, que utiliza um sistema de impressão em 3D para construção, 80% dos processos podem ser automatizados resultando em uma diminuição de desperdício de materiais em até dez vezes.
O Ecolar, negócio social da organização Mangalô, já produz residências utilizando a tecnologia wood frame modular, com placas de plástico reciclado e agora está desenvolvendo uma ecovila sustentável. O custo do metro quadrado de cada uma dessas residências fica em torno de R$ 700, enquanto a construção em sistema convencional fica em R$ 1.319.
Recentemente, os passos dados pela Tenda mostram que as construções pré-fabricadas chegaram ao setor de residenciais econômicos brasileiro e estão cada vez mais especializadas. A construtora realizou diversos testes em wood frame e agora investiu na compra de uma fábrica com capacidade de desenvolver até 10 mil unidades por ano.
A Katerra mostrou que podem existir dois lados na mesma moeda, pois os altos investimentos em projetos inovadores ainda estão gerando dificuldades financeiras para a empresa. No entanto, para conciliar a agenda de desenvolvimento social e de sustentabilidade, especialmente na urbanização de países emergentes, é importante encontrar alternativas construtivas como essas.