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Cidades para as águas (e também para o sol)

Empreendimento com edifícios flutuantes ligados a um pier principal.
Foto da autora Thainá Neves

Há uma discussão sobre projetos para suporte das mudanças climáticas na tentativa de atenuar os efeitos extremos previstos para o futuro do planeta Terra. O cinema aborda o tema constantemente em filmes como Dune e Mad Max, por exemplo, que retratam mundos desérticos que exigem um modelo de vida totalmente adaptado à escassez de água.

Trazendo a discussão para a realidade, no Brasil, o aumento do nível do mar e o processo de desertificação são previsões que podem se tornar reais por conta das mudanças climáticas. A infraestrutura das cidades necessita de adaptações que vão além de obras de remediação dos problemas, como é o caso do alargamento das faixas de areia em Balneário Camboriú.

Ações pontuais têm sido feitas por construtoras e incorporadoras para construir cidades inteligentes em termos de água (em inglês). Seguindo a legislação, empreendimentos como Easy Botafogo, Casa Jardim Vila Nova Conceição e Helbor Art Paulista contam com caixas de retardo que diminuem o risco de enchentes e permitem a reserva de águas das chuvas. Nas cidades-esponja espalhadas pelo mundo, os empreendimentos possuem sistemas ainda mais avançados, como é o caso dos edifícios flutuantes construídos pelo Waterstudio.NL (em inglês).

Empreendimento com edifícios flutuantes ligados a um pier principal.
Os edifícios flutuantes já são uma realidade para enfrentar cheias. Fonte: Waterstudio.NL

Ainda não temos o traje destilador (em inglês), como o que faz a reciclagem total dos líquidos perdidos pelo corpo no filme Dune, mas os empreendimentos residenciais estão cada vez mais eficientes no reuso de águas e nas soluções que garantem convivência amigável com os fenômenos naturais envolvendo esse elemento.