Cidades mais verdes, uma necessidade para a existência de um futuro
Novos problemas sobre mudanças climáticas foram descobertos, a frequência do calor extremo vai ajudar a atingir ou exceder o limite do aumento da temperatura global em 1,5 °C até 2040 e algumas consequências, como o aumento do nível do mar, já serão irreversíveis, fazendo com que cidades feitas para as águas se tornem cada vez mais comuns. Para evitar um cenário mais catastrófico, as emissões de carbono precisam ser zeradas até 2050.
Pode parecer idealista, mas e se as árvores fossem a grande solução? Nos Estados Unidos, o aquecimento global já atingiu drasticamente cidades como Phoenix, no Arizona, uma das mais quentes do país (vídeo em inglês). Mesmo com medidas emergenciais como a pintura do asfalto em branco, a importância das árvores na cidade fica cada vez mais clara.
A cidade de Phoenix pintou quilômetros de asfalto em branco para garantir a reflexão do sol. Fonte: Veja
Segundo levantamentos, a diferença de temperatura média é de 6 ºC em bairros pobres de Phoenix, isso acontece porque nessas localidades existem menos árvores, ficando claro que as mudanças climáticas e a desigualdade social não são problemas separados, ao passo que as árvores podem ser a grande solução. A utilização das árvores também pode ser observada em Karachi, no Paquistão. Para esfriar essa megacidade, o empreendedor Shahzad Qureshi idealizou o projeto Urban Forest (em inglês) em 2016, criando mais de oito zonas arborizadas.
Além da arborização da cidade, um mercado imobiliário cada vez mais verde pode ajudar a reverter a situação climática. Como referência na incorporação da vegetação na escala de projeto, O Parque Brooklin recria a Mata Atlântica com um parque de 10.000 m², que contorna o empreendimento, proporcionando um ambiente favorável, com benefícios desde a diminuição da temperatura até a criação de um espaço de lazer para toda a comunidade.