As inovações das cidades inteligentes
A criação de cidades inteligentes sugere a elaboração de políticas públicas e o financiamento de projetos tecnológicos que possam gerar maior desenvolvimento urbano sustentável. As tentativas, que envolvem investimentos e alguns problemas com a manutenção de recursos, buscam melhorar a vida dos moradores, por meio de tecnologias relativamente mais simples e metas mais atingíveis, dentro da realidade de cada município.
Em Boston, nos Estados Unidos, o projeto Neighborhood of Affordable Housing (em inglês) propõe a implantação de 40 sensores de qualidade do ar em empresas locais, centros comunitários e residências. A ideia é também implantar filtros de ar particulado - Hepa, que possuem a capacidade de eliminar até 99,99% das partículas que contaminam o ar do local. O projeto receberá US$ 50.000 de subsídio em prol do ar limpo e tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a qualidade do ar.
Já no Brasil, o Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas (Citi) da Universidade de São Paulo (USP) testa plataformas para o desenvolvimento de soluções 5G com foco em Cidades Inteligentes e Internet das Coisas. Além disso, durante o evento Mobile World Congress, foi firmada a parceria entre as empresas TIM Brasil e Huawei, do projeto Cidade 5G, que pretende implementar redes para cidades inteligentes, sendo Curitiba o primeiro município selecionado para os testes.
Proptechs voltadas às cidades inteligentes ao redor do mundo já vêm ganhando destaque. É o caso da Planet Smart City, que já contribuiu com a redução das emissões de carbono, por exemplo. E estes destaques já ganham projeções mundiais positivas: a expectativa é que o mercado de smart cities gere um faturamento de US$ 2,118 trilhões até 2024, segundo a Technavio.