Officeless e os novos modelos de trabalho
Semana passada o CEO do WeWork disse que os funcionários menos engajados gostam de trabalhar de casa. Isso gerou muitos comentários negativos e ele decidiu se desculpar para abafar o caso. A verdade é que as empresas ainda têm dúvidas sobre qual será o melhor modelo de trabalho.
Há um ano, o Twitter saiu na frente e anunciou que os funcionários poderiam fazer home office para sempre. O Facebook aderiu, mas ponderou que a mudança levaria dez anos. Até empresas tradicionais como a Heineken entraram no hype.
Recentemente o Google foi mais contido e disse que acredita num futuro do trabalho híbrido, com funcionários trabalhando três dias por semana no escritório, um modelo igual ao adotado no Apto. Como eu disse ao Pequenas Empresas Grandes Negócios, em julho de 2020, 82% dos funcionários do Apto optaram pelo modelo híbrido.
Nômades digitais querem a liberdade para viver experiências novas. Esse pensamento não é exclusivo deles, afinal, todos podem se beneficiar de mais flexibilidade dos horários fixos do trabalho: seja para levar os filhos à escola, seja para almoçar num restaurante legal com a família durante a semana, seja para executar um trabalho que precise de mais concentração.
Assista ao curta-metragem Remote First, do movimento officeless, que propõe escritórios como opção, não obrigação e continue aprendendo a trabalhar remotamente. Já falamos que isso vai mudar o mercado imobiliário, mas antes vai mudar as pessoas.