O que molda a tabela de preços?
Em uma breve análise de dez empreendimentos residenciais de alto padrão localizados no entorno do Ibirapuera, observa-se a gradação de preços conforme o andar. Os apartamentos do andar intermediário chegam a ser até 14% mais caros que as unidades com a mesma metragem localizadas no andar mais baixo, enquanto os apartamentos da cobertura podem ter o preço até 27% maior.
Especialmente quando oferecem vistas privilegiadas, os apartamentos mais altos costumam ser mais caros, mas também há outros fatores que influenciam na tabela de preços. A privacidade do apartamento, bem como a incidência de luz natural também moldam a tabela, afinal, existe maior demanda por residências que recebem o sol da manhã e menos barulho, pensando na proximidade com áreas de lazer e com a rua.
Essa variação de preços também está presente na tabela de apartamentos econômicos classificados como HIS, no entanto, em percentuais muito menores quando comparados ao alto padrão. Isso porque em sete empreendimentos analisados, as unidades do andar intermediário são, no máximo, 9% mais caras que aqueles localizados nos primeiros andares, enquanto as do último andar passam por um aumento de 18%.
Com a valorização do espaço de quintal, há projetos que têm os apartamentos garden como diferencial, mas, ainda assim, o preço do metro quadrado desses residenciais, localizados nos pavimentos mais baixos, costuma ser menor. A procura por apartamentos mais altos segue com maior relevância (e preço).