Marketing de influência molda espaços físicos
O Brasil lidera o mercado de influencers e mais de 75% das marcas pretendiam investir em marketing de influência no ano de 2022, segundo relatório da Influencer Marketing Hub. O impacto dessa estratégia de produção de conteúdo gera resultados interessantes e muitas inovações, desde avatares para celebridades até shoppings centers com espaço para gravação de conteúdo.
Recentemente a Nike transformou uma de suas lojas em estúdio de criação, espaço para workshops e eventos, contando com cenários personalizáveis e infraestrutura para uma completa experiência digital. Assim como acontece com os negócios instagramáveis, esses espaços são grandes chances para o aumento da produção de conteúdos espontâneos e, consequentemente, do marketing boca a boca.
No setor imobiliário também existem empresas que se utilizam do marketing de influência, mas a grande novidade está nos desdobramentos do mundo on-line para o físico. Seguindo a popularização do coworking nos empreendimentos, desenhos de projetos residenciais já contam com espaços próprios para a criação de conteúdo.
O The Brick foi um dos primeiros residenciais a contar com espaços voltados para a criação, por conta de seu conceito baseado na cultura maker. Após isso, surgiram empreendimentos como o Nine 3134, Spettacolo Patriani e o Clubline São Judas, ambos com áreas comuns voltadas para a produção de conteúdo em vídeo e imagem. A infraestrutura desses espaços pode contar até mesmo com chroma key, kit de iluminação especial, tripé, câmeras e camarim, atendendo ao novo contexto criado pelo marketing de influência.