Bill Gates, emissão zero de carbono e ESG
Ao assistir o documentário O Código Bill Gates, é inevitável notar o quanto somos desinformados sobre as necessidades básicas do mundo. No ano passado, minha reação foi a mesma ao ler outro artigo sobre sua preocupação em zerar a emissão de carbono.
Bill Gates é uma pessoa que admiro demais e também por esse motivo passei a acompanhar o tema mais de perto.
Nesse período, estou vendo muita coisa mudar: O Google zerou a emissão de carbono de toda sua história desde 1998 (set/2020), o Nubank também zerou a emissão de carbono de sua história (set/2020), o Facebook zerou a emissão de carbono de suas operações (abr/2021) e a Apple fez o mesmo (abr/2021), além de anunciar um programa que vai zerar a emissão de carbono dos seus aparelhos até 2030.
De onde será que vem tanta bondade repentina? Podemos acreditar no bom coração do ser humano ou no dinheiro como motivador.
O setor financeiro passou a analisar positivamente as empresas com bons indicadores de ESG, que medem práticas ambientais, sociais e de governança de um negócio. Somente o JP Morgan prometeu US$ 2,5 tri para projetos “verdes” e, apenas para efeito de comparação, esse valor é maior do que o PIB anual do Brasil.
Por isso, a XP Investimentos tem analistas dedicados ao ESG das empresas brasileiras. Ao analisar o ESG no mercado imobiliário, cobriram Cyrela, Lavvi, Trisul, Melnick, Eztec e Even.
Vale a pena a leitura completa, mas podemos resumir que o ESG do mercado imobiliário ainda está em construção.