The Line, uma grandiosa construção no meio do deserto saudita
Conhecido pelo luxo e pela extravagância, o Oriente Médio se destaca na economia mundial. Por exemplo, só neste ano, os Emirados Árabes ganharam 4 mil novos milionários, liderando o ranking de 2022. Essa força econômica pode ser representada em diversas áreas, inclusive no mercado imobiliário, em que construções grandiosas e tecnológicas reforçam a prosperidade, sendo representadas pelos edifícios mais altos do mundo.
Mas agora um novo projeto promete se tornar o novo “cartão de visitas” da Arábia Saudita e pode revolucionar a arquitetura mundial. Encomendada pelo príncipe Mohammed bin Salman, com o objetivo de diversificar a economia local, um grandioso arranha-céu será construído do zero no meio do deserto para funcionar como uma cidade completa.
Chamado de The Line, a cidade com conceito futurista terá 170 quilômetros de extensão, 500 metros de altura e 200 metros de largura. Em contraste com a dinâmica das cidades que se expandem de uma centralidade, a construção visa à linearidade. Priorizando a saúde e o bem-estar, a construção sustentável foi projetada sem emissões de carbono e alimentada por energias renováveis.
Com uma área de 34 quilômetros quadrados, a edificação terá áreas residenciais, comerciais, escolas, parques e diversas opções de lazer. Sem carros, a cidade contará com um sistema de transporte altamente eficiente que ligará as extremidades da edificação em apenas 20 minutos. A megaestrutura possui uma fachada totalmente espelhada que funde o edifício à natureza do deserto.
Construída no Golfo de Aqaba, junto ao Mar Vermelho, como parte da zona econômica planejada, NEOM, a cidade poderá receber 9 milhões de moradores. Sua construção custará cerca de US$ 500 bilhões, mas tem o objetivo de atrair 100 milhões de visitantes anuais, esperando um retorno para a economia local de bilhões de dólares.
Essas cidades planejadas e futuristas podem parecer algo totalmente novo, mas diversas delas já estão sendo planejadas para serem construídas ao redor do mundo. Gigantescas, sustentáveis e tecnológicas, quem sabe o Brasil não pode entrar na lista e ser um dos próximos países a explorar esse futuro inimaginável?