Tendências do mercado imobiliário para 2021
O ano de 2020 mudou a maneira que habitamos, criou novas necessidades e impulsionou novos paradigmas. O ano de 2021, por sua vez, começou com novas demandas imobiliárias e uma expectativa de crescimento de 3,8% do PIB do setor da construção, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A tecnologia ganhou força em 2020 no mercado imobiliário e tende a seguir como um importante aliado. Em matéria para o Estadão, Cassia Castro, sócia da Eixo Inteligência Imobiliária, afirma que as
novidades tecnológicas estão presentes também como aliadas à construção civil, as quais vão desde o projeto, modelado com programas Building Information Modeling (BIM), que possibilitam um controle da obra muito mais apurado, até a utilização de drones e robotização na construção para diminuir erros e automatizar processos.
Dentro dos apartamentos, também já podemos perceber as tendências para 2021, que vão desde ambientes antes inexistentes, até uma transformação de metragem e valorização de novas localidades ⏤ reflexos do ano anterior, marcado pela pandemia.
Unidades pequenas, como estúdios de 30 m², começam a não ser mais tão procuradas, passando a uma busca maior por apartamentos mais amplos, normalmente entre 60 m² e 120 m². O espaço para home office dentro dos apartamentos já é uma realidade de inúmeros novos empreendimentos. Enquanto surgem novos ambientes dentro das unidades, outros desaparecem, como é o caso da área de serviço, que passa a ser um mobiliário ou, até mesmo, ser substituída pela lavanderia coletiva no condomínio. As varandas gourmet passam a ser cada vez mais protagonistas do apartamento, agora com ainda mais usos, que vão de espaço de brincar a ateliê, horta, pet place e muitos outros.