Ciência urbana no setor imobiliário
O impacto causado por construções não está somente no perímetro do terreno. Erguer um edifício pode criar novas oportunidades e também novos desafios para a cidade. Por esse motivo, o estudo urbano é importante para as construtoras e incorporadoras, afinal elas têm o poder de moldar o futuro.
Algumas organizações, como a Cidade Ativa e o WRI Brasil, trabalham ações relacionadas ao urbanismo para a transformação de cidades. Mas o desenvolvimento do setor de ciência urbana por empresas do mercado imobiliário é novidade. Segundo Moniza Camilo, arquiteta da pioneira Porte Engenharia e Urbanismo, o setor fundamenta-se em três pilares:
- Experiência pessoal da equipe em relação à vida nas cidades;
- Arquitetura e pesquisas humanas;
- Tecnologia e inteligência artificial para coleta de indicadores que auxiliem o entendimento das regiões.
No Eixo Platina, uma área de desenvolvimento localizada na região Leste de São Paulo, é possível ver como as pesquisas são aplicadas. Ao longo de 3 km de extensão estão sendo construídos, por fases e de acordo com as demandas, empreendimentos voltados a moradia, negócios, educação, saúde, serviços, cultura e lazer. Na primeira fase foram lançados alguns deles, como o Almagah 227 e o Platina 220. De maneira semelhante, a Tecnisa utilizou-se muito desse modelo para a criação do Jardim das Perdizes, um novo bairro em São Paulo.
Quer saber mais sobre ciência urbana? Ouça esse podcast, que explica tudo sobre o assunto.