Self storage, a tendência que acompanha o mercado imobiliário
Os lançamentos de apartamentos compactos vêm aumentando no mercado imobiliário nos últimos anos, principalmente em grandes centros urbanos como São Paulo. Em contrapartida, durante a pandemia, a busca por imóveis com mais espaço começou a ser cada vez maior, devido à necessidade de um ambiente confortável para as novas atividades realizadas em casa.
Uma solução para falta de espaço em apartamentos menores, principalmente em tempos de isolamento social, é o self storage, tendência que veio para ficar e se tornou mais comum pelo território nacional.
Segundo dados do Anuário do Mercado Imobiliário 2019 do Secovi, na cidade de São Paulo, o número de lançamentos com menos de 45 m² em 2012 representava 19% do total, já em 2019 esse número cresceu 347%, representando 66% do total de lançamentos imobiliários. Comparando com o mesmo período, a quantidade de self storage pelo País em 2012 era de 60 espaços, o que passou para 320 em 2019, um aumento de 533%.
Durante a pandemia, o self storage virou uma extensão do apartamento, já que muitas pessoas precisaram de uma parte do espaço para novas tarefas, como o home office, assim o self storage passou a ser um local de armazenamento para itens pouco usados.
Os números da Associação Brasileira de Self Storage (ASBRASS) apontam que hoje existem 724 espaços espalhados por 74 cidades brasileiras, fator impulsionado pela necessidade de reorganização dos ambientes para driblar a pandemia, mas também pelos lançamentos compactos do mercado imobiliário por todo País, sendo uma maneira econômica de otimizar os espaços domésticos.