A demanda por condomínios logísticos
O fechamento de lojas no varejo e a movimentação dos espaços físicos para os virtuais são fatores que contribuíram para o aumento da demanda por condomínios logísticos. Esse contexto totalmente novo para o mercado brasileiro foi também alimentado por recordes de venda no comércio on-line, tornando necessário o uso de estruturas que comportem principalmente as fases de armazenamento e distribuição dos negócios virtuais.
Dessa maneira, o ano de 2020 fechou com recordes de absorção, especialmente dos condomínios logísticos de alto padrão. De acordo com relatório da JLL, a Amazon foi o grande destaque, com adição de aproximadamente 200 mil m² de espaço às suas operações. Outras gigantes do e-commerce já estão na disputa para ampliar a sua atuação, como é o caso da Shopee, que construiu o seu primeiro centro de distribuição no Brasil.
Agora, em 2021, os números levantados pela Buildings mostram que o Brasil segue com altas expectativas em relação aos condomínios logísticos, afinal, há 26 milhões de m² prontos, e considerando empreendimentos em construção com os que estão em fase projetual, existem mais de 25 milhões de m².
O panorama geral mostra que há grande evolução na produção de condomínios logísticos. Fonte: Buildings
A Exkalla lançou o Park Exk, com infraestrutura completa para atender à rota São Paulo – Campinas, expandindo a cartela de produtos oferecidos. Essa aposta mostra que o processo de recuperação no mercado de imóveis comerciais também se estende aos condomínios logísticos, pois até mesmo empresas focadas em residenciais estão aproveitando as oportunidades. O esperado é que o crescimento continue em todo o Brasil, superando os 480 mil m² em condomínios logísticos lançados no 3° trimestre de 2021.