O transporte alternativo e as tendências nos deslocamentos
As mudanças no formato dos deslocamentos têm valorizado os meios de transporte alternativos, como a bicicleta. Isso porque a bicicleta facilita a conexão entre localidades, diminuindo a preocupação com estacionamento, engarrafamentos e também com a aglomeração no transporte público.
Com a pandemia essa tendência foi intensificada, tanto que o Itaú realizou uma parceria com a Tembici para a inclusão de bikes elétricas em seu programa, uma novidade bastante apreciada por quem percorre grandes distâncias e relevos mais acidentados.
O Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) considera que as viagens pedaláveis são as que têm até 8 km entre o ponto de partida e o destino, o que é basicamente a distância entre a Mooca e a Avenida Paulista. Quando viagens como essa são feitas de bicicleta, a economia de tempo é de aproximadamente 19 minutos, impactando positivamente todo o sistema de deslocamento das cidades.
Para acompanhar, o setor imobiliário passou a investir em espaços de armazenamento e manutenção de bicicletas em empreendimentos residenciais.
Esses espaços são pensados para se localizar próximo da rua e muitos contam com quadros para ferramentas, paraciclos de teto, parede ou chão, compressor de ar para encher os pneus e até tomada para bike elétrica. É o fim das bicicletas ocupando o espaço da varanda!
Desde 2017, a MRV possui três linhas de produtos que oferecem, além dos bicicletários, bikes para uso compartilhado entre os moradores. Essa funcionalidade faz todo o sentido em capitais como São Paulo, já que o uso de bicicletas aumentou 31% quando se compara os meses de julho dos anos de 2019 e 2020. Os bicicletários vieram para ficar.