Millenials: o público-alvo das empresas de co-living
A maior parte das empresas atuando no segmento de co-living direciona suas comunicações para os jovens, porque a imagem deles representa o moderno e também são a parcela mais representativa de seus clientes, afinal, eles estão adiando a formação de família, mas desejam morar num lugar para chamar de seu – mesmo que temporário.
E cabe no bolso dos jovens? Em um artigo do ano passado no The Atlantic, chamado The Next Recession Will Destroy Millennials, a autora apresentou dados (dos EUA) não muito otimistas. O que mais me chamou atenção foi uma conclusão que essa será a primeira geração dos tempos modernos que tende a ter menos sucesso que seus pais.
Em cidades gigantes como São Paulo, isso até pode não ser um problema, afinal, com 21 milhões de pessoas na região metropolitana, todo nicho pode ser grande.
Os jovens são mais adeptos da chamada Economia do Acesso, capitaneada por Netflix e Spotify, que sugere que você não possua o bem, apenas tenha o acesso.
Num brincadeira recente, a Hasbro, criadora do clássico jogo de tabuleiro Monopoly, criou uma versão do jogo chamada “Monopoly: Millennials”, com uma chamada que cutuca: “Esqueça o mercado imobiliário. Você não pode pagar”. Nele, os jogadores não compram propriedades, mas experiências, como uma ida a um bistrô vegano ou um festival de música – “por que as memórias duram para sempre.”. Fale sobre humor ácido. 🙂